Operação de resgate mostra a eficiência militar dos EUA
- Aderbal Machado
- 7 de mai.
- 2 min de leitura
Essa operação militar para retirar asilados políticos da embaixada da Argentina em Caracas, com absoluto sucesso, rápida e eficaz, além de articulada em absoluto segredo, lembra o caso dos israelenses sequestrados por terroristas e afinal libertados por forças de Israel do aeroporto de Entebbe, em Uganda. Na época, Idi Amin, ditador de Uganda, que apoiou os terroristas, quando percebeu, a missão estava concluída e os sequestrados em segurança fora do país. Foi a mais espetacular ação militar de resgate, até hoje cantada em prosas e versos.
Os resgates de venezuelanos da embaixada ocorreram em uma operação bem-sucedida, onde cinco opositores venezuelanos que estavam asilados na embaixada da Argentina em Caracas foram levados aos Estados Unidos. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, confirmou que todos os reféns estão agora em segurança no território americano. O presidente argentino, Javier Milei, agradeceu ao governo dos Estados Unidos pela operação, destacando o trabalho do secretário de Estado. O governo brasileiro, por sua vez, não foi informado sobre a operação e não teve conhecimento prévio da retirada dos asilados (se informassem, já era; os americanos são sabidos e conhecem com quem estão lidando)
A história, segundo dados inseridos na Wikipedia:
A Operação Entebbe foi uma missão de resgate contraterrorista levada a cabo pelas Forças de Defesa de Israel no Aeroporto Internacional de Entebbe em Uganda no dia 4 de julho de 1976.
Uma semana antes, em 27 de junho, uma aeronave da companhia aérea Air France com 248 passageiros havia sido sequestrada por membros da Frente Popular para a Libertação da Palestina e das Células Revolucionárias da Alemanha e desviada para Entebbe, o principal aeroporto de Uganda.
O governo local apoiou os sequestradores, que receberam as boas-vindas do ditador Idi Amin. Os sequestradores separaram os israelenses e judeus dos outros passageiros e tripulação, forçando-os a entrar em outra sala[2][3][4] Naquela tarde, 47 reféns não-israelenses foram libertados.[5] No dia seguinte, 101 reféns não-israelenses foram libertados e partiram a bordo da aeronave da Air France. Mais de cem passageiros israelenses e judeus, junto com o piloto Michel Bacos (não-judeu), permaneceram reféns e foram ameaçados de morte.
A missão foi originariamente denominada de "Operação Thunderbolt", depois, foi rebatizada como "Operação Yonatan", em homenagem ao comandante do contingente militar, o tenente-coronel Yonatan Netanyahu (irmão do primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu), único militar israelita morto em combate. Porém, ficou mundialmente conhecida como "Operação Entebbe" (nome do aeroporto, onde se sucederam os fatos) e já foi tema de inúmeros filmes e livros. É considerada por muitos especialistas como a missão de resgate mais complexa e perfeita de todos os tempos.
Essa foi a missão mais famosa da unidade de forças especiais de elite, Sayeret Matkal, cujas atividades consistem em tempos de paz, em desenvolver constantemente táticas, formação e treinamento para outras forças especiais antiterroristas estrangeiras, como o SAS (Reino Unido), GSG 9 (Alemanha), entre outros. Foi a primeira vez que Israel mostrou-se ao mundo, no que toca a uma intervenção antiterrorista, longe da pátria. Dessa forma mostrou que Israel estava no topo no combate contra o terrorismo, na vertente militar.
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