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A nova praia: precisamos harmonizar o requinte e a infraestrutura à simplicidade da cultura local

Sou e sempre serei um dos entusiastas que aplaudem e aplaudirão o alargamento da faixa de areia da Praia Central de Balneário Camboriú. Nem preciso apontar razões ou relacionar motivos para isso. São óbvios demais na própria obra para quem a vê todos os dias. Em relação a ela, o prefeito Fabrício Oliveira obteve sucesso onde muitos fracassaram em ações de pouca prática, demora de mobilização, opções erradas e eficiência para a sua execução. O prefeito teve correção na busca de meios, mobilizou-se no tempo certo e teve audácia na execução, sem se importar com os obstáculos à frente e muitas críticas. O sucesso foi consequência lógica.

As minhas dúvidas e questionamentos foram colocados com clareza, inclusive bem considerados na visão da talentosa e eficiente bióloga Maria Helena Furtado Lenzi, secretária municipal do Meio Ambiente (LEIA AQUI).

As dúvidas continuam, iguaizinhas como as colocadas no artigo lincado. Há coisas que agravam as preocupações e todas relativas à ocupação da faixa de areia acrescida. Já se sugeriu arborização, fontes de luzes – tudo muito bonito e está em debate, mas, junto disso, enfiam punição para pescadores, proibidos de manter ali suas embarcações, à guisa de “ilegalidade” de registro. Prefiro sugerir que, ao invés disso, estimulem a que os pescadores pesquem os peixes e os sirvam à beira do mar, artesanalmente, com pirão d’água, num cenário bem rústico e natural. E com requintes folclóricos ao redor, como precisamos sempre evidenciar e isto, infelizmente, está morrendo aos poucos. Porque estamos dizendo adeus, dia após dia, às nossas tradições, achando que os turistas vêm cá apenas pelo luxo e pela nossa excepcional infraestrutura gastronômica e hoteleira. Sim, precisamos elevar nossos padrões, porém sem macular nossas tradições. Dá para conviver bem as duas coisas em padrões aceitáveis de integração. Basta querer. Alô, Geninho Goes.

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