Uma guerra partidária
- Aderbal Machado

- 8 de jul. de 2024
- 2 min de leitura
Um grupo do PL e do DC está disparando mensagens para Eduardo Bolsonaro e ao próprio Jair e outros líderes do bolsonarismo, da direita e do PL, com informações sobre os últimos episódios da política de Balneário Camboriú, como a filiação oportunística do pré-candidato defendido pelo prefeito da cidade à sua sucessão, ocorrida apenas em 24 de fevereiro de 2024. A intenção é demonstrar a inexistência de vínculo político e legitimidade ideológica - ou apenas um paraquedista de ocasião. Algumas observações abrangem também o senador Jorge Seif e o filho 04, Renan Bolsonaro, pretendente a candidatura de vereador. Sobra pra eles o fato de se mostrarem cegos, surdos e mudos em relação a isso, desmerecendo lideranças tradicionais e de primeira hora do partido. E em se falando de lideranças de primeira hora, fica fora também o próprio prefeito, que embarcou muito depois por conveniência, ganhou janela em local privilegiado e deram-lhe a chave da porta principal (aí cabe reconhecer uma falha grotesca do PL, em guindá-lo ao comando do partido. Nada mais ingênuo).
Observa-se um pouco de arrogância nisso tudo. E assim, condenável a priori. Estão se considerando os donos da situação e que nada os demoverá.
Há um detalhe que o futuro dirá: as lideranças tradicionais desprezadas são as que têm voto - como por exemplo os deputados estaduais, todos eles solidários a Carlos Humberto, afinal fora da disputa, e declaradamente contra a indicação do prefeito de seu candidato. E, claro, o próprio Carlos Humberto. Diria minha vó: a barriga não dói uma vez só. Tem mais eleições pela frente. E aí a fatura chega. Os traídos de hoje vão cobrar a desídia e, talvez, dar uma resposta.











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