Todos querem ser vice de Juliana Pavan

Todos querem ser vice de Juliana Pavan na corrida pela prefeitura.

Plantações de notas na imprensa sugerindo pretendentes daqui e dali, alguns até se arvorando em nomes convidados, não levam em conta que a pré-candidata da oposição precisa formar primeiro o cenário da disputa eleitoral, até saber quais partidos estarão numa eventual coligação com ela.

Antecipar nomes agora é colocar o carro na frente dos bois ou queimar etapas imprescindíveis. E indicar previamente um vice, ou escolhê-lo, seria queimar a principal etapa, pois fecharia portas ao invés de abri-las.

A pré-candidata está conversando com todos os partidos, à busca de uma unidade e de apoio, exceto PT e, evidentemente, o PL do prefeito, por razões lógicas e conhecidas de afinidade política e em face da própria disputa.

Notaram? Não há qualquer procura ou insinuação de pré-candidatos a vice em outros partidos. Muito menos polêmicas em torno disso.

E enquanto a carruagem anda, Juliana afirma que é só na convenção que se saberá quais partidos estarão com ela na disputa e serão estes partidos que formarão um juízo único e indicarão um nome de consenso para vice.

Até agora, tudo o que está dito ou anunciado é falso ou jogo de interesse ou foguetório para chamar a atenção e se valorizar, ganhar cacife, criar clima. Considerando-se, finalmente, que sem uma retaguarda de respeito, nenhum nome se projetará. Enfim, se não somar valores. Ou apoios consistentes. Ou votos. Ou tudo junto. Por isso a decisão de Juliana é correta: aguardar o desfecho das convenções para saber quem é quem e quem vai pra onde e só então seguir a rota e consumar o jogo eleitoral.