Radicalismo burro: não leram Sun Tzu em "Arte da Guerra"
- Aderbal Machado

- 3 de jan.
- 2 min de leitura
O episódio da eleição da Mesa Diretora da Câmara de Balneário Camboriú, quando vereadores tidos e havidos como da "base" fiel a Fabrício Oliveira (PL), ex-prefeito, votaram no nome defendido pela base da prefeita Juliana Pavan (PSD), segue-se de uma raivosa manifestação de parlamentes e integrantes da oposição.
Primeiro, política é a arte de perder e ganhar. Nas duas situações, saiba-se absorver os resultados.
Segundo, em vencendo, mantenha-se a sobriedade e não se imponha arrogância.
Terceiro, em perdendo, aquietem-se os ânimos, estude-se a situação e, se for o caso, expresse apenas o necessário.
Quarto, tente-se apaziguar os ânimos e combater o incêndio, para eliminar ou reduzir os danos.
Os fabricistas partiram pra briga e fizeram tudo errado. Aliás, desde a própria eleição de prefeito. Na eleição da Mesa Diretora da Câmara, apostaram na euforia imaginária fértil, crendo-se imbatíveis. Foram na conversa do vereador Marcelo Achutti e o final todos conhecem: perderam não só a presidência, mas a oportunidade de elegerem os dois outros principais cargos da mesa: vice e primeira secretaria. Ficaram na segunda secretaria, cargo figurativo exigido pelo regimento.
Não pararam por aí: findo o episódio, caíram respingando ódio e exsudando impropérios por todos os poros, atacando frontalmente os vereadores que não seguiram a cartilha, apenas pelo fato de pensarem por suas próprias cabeças e terem demonstrado personalidade. Falam tanto em traição, e isto é o pior: extremando o apelido, perderam também, por definitivo, a maioria nas próximas votações. Tipo de burrada em série, com fim melancólico. E, cá pra nós, que ninguém nos ouça: traições cabem em muitos outros lugares, pessoas e atitudes dentro da própria Câmara. Tem gente diplomada nisso lá. Como se diria, vulgarmente: o roto falando do esfarrapado.
Aguardando os próximos capítulos. Mas a burrada é eterna.

Acho que Sun Tzu ensina bem:











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