Questionar pesquisas é a moda do momento
- Aderbal Machado

- 23 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Alguns questionam resultados de pesquisas, remontando pesquisas passadas com eventuais erros de números e resultados. Ora, pesquisas falham e os exemplos são milhares em todo o mundo. Até boca de urna dá errado, muitas vezes. A questão não é esta: a questão é a realidade, aquela das ruas, no boca a boca, fora do alcance das pesquisas. Bom reconhecer: pesquisa é levantamento científico num momento, com regras muito específicas nos seus levantamentos e operação, com rigorosa fiscalização da Justiça Eleitoral. Muitos institutos erram por malandragem, por pura manipulação, servindo a quem os paga e pede por um resultado bom ou minimamente danoso. Às vezes mantém um adversário na frente, mas diminui a diferença, tentando induzir uma verdade inexistente. Outras vezes sumariamente os desqualifica. Quando as urnas indicam outra direção, não raro de forma escandalosa, vêm as justificativas técnicas: "fenômeno não detectado no comportamento do eleitor", "detalhes de última hora" ou apenas um "deslize". E fica tudo por isso mesmo.
E há aquela: "a melhor pesquisa é o resultado da urna". A verdade é esta mesmo, mas é muito usada por quem está por baixo e pretende mostrar que, afinal, nem tudo está perdido. Resta uma tênue esperança. Sempre é assim. Não é de todo inválido, pois não se pode negar ao enforcado o direito de espernear, porém, lá no fim, acumulam-se frustrações e ranger de dentes. E o jogo prossegue.










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