Prioridades de Juliana e Nilson
- Aderbal Machado

- 29 de dez. de 2024
- 2 min de leitura
Atualizado: 29 de dez. de 2024
Se perguntar aos novos eleitos para a prefeitura de Balneário Camboriú quais suas prioridades de gestão, poderemos ouvir: tudo. É verdade, porém há as prioridades das prioridades, a preencher uma lacuna ou várias delas no arcabouço da gestão e de forma imediata, na saúde, na educação, no saneamento, na mobilidade. Com tudo isso, prejudica-se a prioridade estrábica de Fabrício - a orla. Prejudica-se, vírgula: adia-se ou se deixa para o "se der" e "quando der". E tanto uma como outra é resolver primeiro onde o povo se machuca de carências diárias e vivencia os ardores da falta de atendimento ou espaço.
Definitivamente, a música sucesso da dupla sertaneja "Descer pra BC", a meu ver e independente do meu gosto musical ser diferente, alterou o conceito da cidade, simplificando-o, popularizando-o de forma mais simpática e consentânea e redirecionando um dístico tolo - o de qualificar a cidade como "Dubai Brasileira", uma besteira fenomenal.
A cidade precisa se readequar às suas realidades, com medidas estruturantes e humanas voltadas à população real, chamado povão - desassistido até a medula nos últimos anos.
E, claro, resguardando os próprios princípios de uma cidade com a gloriosa definição de metro quadrado mais caro do país: um tratamento de esgoto decente, colocado no mesmo patamar da pretensiosa intenção de jogar a cidade como o suprassumo da sofisticação, um troço muito longe, quilômetros distante, do que vemos e sentimos no dia a dia.
Sim, a prioridade é tudo. Teriam razão Juliana e Nilson. Eles saberão o que fazer, mas precisamos enfileirar umas orações para a inspiração vir sempre a tempo e hora. Sabemos que o quadro é difícil e consertar muita coisa errada como há demandará tempo até a máquina engatar o motor no padrão da dupla.
A medida inicial está determinada: enxugar a máquina inchada, racionalizar e agilizar a prestação de serviços, valorizar o funcionalismo e corrigir distorções como as do BCPrevi, ameaçado de perder o atendimento da Unimed por mera desídia funcional.
2025 e os demais do mandato serão anos decisivos para uma nova identidade de BC.










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