Pavan terá de ser muito criativo e realista em Camboriú

O orçamento municipal de Camboriú para 2025 será de R$ 500 milhões.

Com ele, Leonel Pavan, o prefeito eleito, lidará no começo de sua administração. Com 40% destinados obrigatoriamente à Saúde (15%) e Educação (25%), restam R$ 300 milhões para todos os demais setores. Contando-se aí o custo da máquina administrativa, sempre elevado.

Pavan terá de ser muito criativo e buscar freneticamente recursos federais e/ou estaduais, estimular e executar parcerias com a iniciativa privada para levar adiante projetos nas áreas mais cruciais e principais, como saúde, educação, infraestrutura urbana, saneamento e mobilidade. Além, indubitavelmente, de dar um corte profundo nas despesas.

Com a sua vasta experiência e vontade, buscará e conseguirá muito, disso há poucas dúvidas. Mas Camboriú precisa de mais, com ênfase para a área social e geração de empregos, com estímulos à criação de oportunidades.

Valerá muito a conjugação de esforços entre Camboriú e Balneário, uma realidade sui generis, com pai lá e filha aqui no comando das administrações públicas municipais. As cidades são conurbadas - quase uma só, territorialmente falando -, e vivem realidades socialmente diferentes, mas economicamente interatuantes: grande parte da mão de obra ativa de Balneário Camboriú é de Camboriú. Este vínculo precisa ser otimizado, no atendimento de necessidades e carências, como o transporte público.

E assim se forjam as expectativas das novas gestões.