Pane em estação elevatória de esgoto resulta em investigação interna na Emasa

Nota da Assessoria de Comunicação da Emasa dá a entender que houve possível intervenção danosa ou erro de operação no sistema de esgoto, a partir da estação elevatória da Rua 3700. A nota: EMASA conclui instalação de bombas na elevatória da Rua 3700 e sistema volta à normalidade

Na madrugada deste domingo (13), a Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA) finalizou a instalação das duas bombas na Estação Elevatória de Esgoto (EEE) da Rua 3700, em Balneário Camboriú. Os equipamentos, vindos de Criciúma na noite de sábado (12), foram instalados pelas equipes da autarquia em ação emergencial.

De acordo com o diretor técnico da EMASA, engenheiro Jefferson Andrade, o sistema de bombeamento foi normalizado com o funcionamento das novas bombas. Todo o esgoto da região norte da cidade voltou a ser direcionado corretamente até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Nova Esperança.

“Com a instalação das novas bombas e a estabilização do sistema, conseguimos retomar plenamente o envio do esgoto à ETE, garantindo o funcionamento adequado da rede", explicou Jefferson Andrade.

Durante o sábado, a EMASA mobilizou 12 caminhões hidrovácuo para realizar o transbordo emergencial dos efluentes, evitando maiores transtornos à população. A ação foi essencial para manter a operação até a retomada do bombeamento automatizado.

Segundo Jefferson, a EMASA realizará na próxima semana um levantamento técnico completo da elevatória da Rua 3700 e abrirá uma sindicância interna para investigar as causas da falha, que resultou na queima de quatro bombas em menos de 15 dias, uma situação sem precedentes na história da autarquia.

Ainda durante a madrugada, caminhões hidrojato foram mobilizados para realizar a limpeza da estrutura da EEE da Rua 3700 e da elevatória da Rua 2950. As equipes estavam de prontidão e iniciaram os trabalhos logo após o término da instalação da última bomba.

A EMASA reforça que todas as ações estão sendo tomadas com transparência e responsabilidade, e que medidas corretivas e preventivas serão adotadas com base nos resultados da investigação interna.

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Não houve muito estardalhaço sobre isso e nem houve reclamações mais fundas de consequências deste episódio operacional. A nota, no entanto, deixa tudo muito claro quanto à possibilidade de algum tipo de boicote ou falha intencional e por isso haverá sindicância interna. De qualquer forma, é fato grave.