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Os candidatos "limpinhos" e os fulgurantes "fora de série" dos debates eleitorais

Não sei se perceberam, mas a gente lembra das tiradas e ironias do Cabo Daciolo nos debates presidenciais. Como lembra também das tiradas do Enéas Carneiro, com seus 15 segundos de inserção eleitoral e chegando à frente de líderes ditos consagrados da política tradicional. Agora lembramos, e a imprensa não deixa esquecer pela cobertura que lhe dá, das tiradas e ousadias - quem sabe além da conta - do Pablo Marçal nos debates. Mas não lembra nada do que outros disseram. Nada. De nenhum. Nem de grandes e nem de pequenos.

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Acho que a razão é que todos fugiram do normal, do trivial. Pra mim, se sobressaíram e se sobressaem porque fogem das mesmices monocórdias dos debates, sempre prometendo o que não cumprirão e todos votamos, elegemos e reelegemos sem pudores, com raras exceções. O debate nunca é limpinho. Além de, em grande parte, mal conduzidos e mal produzidos pelas próprias emissoras. Não são, no mais das vezes, para ouvir candidatos sobre projetos, ideias e programas, mas ganhar audiência e repercussão com entrechoques e polêmicas. Eu faria bem diferente, mas estou fora das lides.

E então cheguei num ponto de contestação de mim mesmo quanto aos meus votos. E me questiono e me questionarei agora e sempre. A ânsia é de refutar a maioria dos votos, por desânimo, desalento, sentimento de inutilidade. Enquanto vivo e são.

 
 
 

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© 2020 | Aderbal Machado

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