Os aniversários de parentes muito queridos no setembro pródigo e as vicissitudes infelizes da vida
- Aderbal Machado

- 7 de set. de 2024
- 2 min de leitura
Os parentes festejados em setembro recebem minhas homenagens modestas
O mês de setembro é pródigo em aniversários na família: mano Aimberê (falecido) em 28 de setembro, Icleia (mana) e Paulinho (filho) em 8 de setembro e Tuca (Maria Augusta) em 7 de setembro. Deveria render uma bela festa, mas juntar todos é impossível pela obviedade da ausência perene e por tantas circunstâncias outras, impeditivas e infelizes (distância, choque de impossibilidades temporais, geográficas e de ocupação - enfim, uma droga). Sempre me questiono sobre as limitações da vida. De repente, parte-se de um tudo para um nada a uma velocidade estonteante. De repente, tão perto e tão longe. De repente, tão possível e tão impossível. Isso deixa a gente meio atarantado e impotente frente à realidade. Eu fico.
Em todo caso, rendo homenagens merecidas a todos. Aimberê foi o mano precioso de tantos momentos só nossos e cujos enredos poderei contar alguns e jamais contarei outros.
Icleia foi a mana sempre receptiva, solidária, próxima, caridosa e operosa enquanto criava a família sozinha. O filho Paulinho (que tá quase se habilitando a filas especiais no comércio e nos bancos...) conviveu comigo uma série de episódios muito doidos e acabamos como hoje - amigos acima de tudo, mais do que o vínculo sanguíneo direto. A Tuca é a sobrinha que todo tio pediu a Deus - sempre forjando suas admirações escancaradas por mim. Como a Icleia, solidária, presente, disposta a fazer o melhor por todos.
E neste momento fico alegre e triste ao mesmo tempo.
Não deveria ser assim, mas é.
A vida tem suas vicissitudes ingratas.

(EU E MANO AIMBERÊ, NUM DOS DERRADEIROS ENCONTROS ANTES DE ELE IR)

(TUCA E ICLEIA - FILHA E MÃE)

(EU E PAULINHO - QUASE DA MESMA IDADE...)










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