O tal bolsonarismo, afinal, não é tudo o que se diz por aí...
- Aderbal Machado

- 11 de set. de 2024
- 1 min de leitura
Em Minas e em Goiás, Bolsonaro não é fator decisivo nas eleições municipais. Lá se rompe o pretendido carisma infalível do ex-presidente. Aqui em SC: em Chapecó, com o prefeito mais bolsonarista do Estado, o fator decisivo é o próprio prefeito e não Bolsonaro. Aliás, o João Rodrigues condenou, em discurso público e veementemente a traição da direção atual do partido a Carlos Humberto em Balneário Camboriú; CH, afinal, também um bolsonarista de primeira hora. Hoje, pelo jeito, arredio politicamente ao ex-presidente por razões óbvias. Aliás, como tantos outros do PL (ou ex-PL) local. Abandonou os fiéis pelos incertos ou infiéis ou trânsfugas ou arribadores ou paraquedistas. Dedo podre. Como estrategista político, JMB é tão eficiente quanto uma pitanga verde.
Vamos adiante. O Bolsonaro não é decisivo no seu próprio reduto eleitoral, o Rio de Janeiro. Vai perder de lavada com o seu candidato lá, segundo indicam todos os levantamentos até aqui. Em São Paulo o fator decisivo e repentino, surgido do nada, como um fantasma, é Pablo Marçal. Ele desequilibrou o fator eleitoral normal. E, em não chegando ao segundo turno será o apoio dele a decidir, mais do que o de Bolsonaro.











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