O mundo dá voltas e as coincidências se sucedem

Estou nomeado pela prefeita Juliana Pavan para ser Coordenador de Patrimônio e Memória - nome do cargo - lotado na Fundação Cultural de Balneário Camboriú. Ali já passei, em tempo, como diria, de "vacas magras", quando apenas departamento de Cultura, sem orçamento e sem instalações adequadas - com atribuições da atual Fundação Cultural. Coincidentemente, com funções sediadas no mesmo prédio daqueles tempos devidamente reformado, na confluência das ruas 2500 e 2550, na Terceira Avenida, onde estão a Biblioteca e o Arquivo Histórico.

Não é exatamente um déjà vu (reação psicológica que faz com que o cérebro transmita para o indivíduo que ele já esteve naquele lugar, sem jamais ter ido, ou que conhece alguém, mas que nunca a viu antes. O termo francês significa “já visto”), e sim, no termo preciso, um retorno às origens. Hoje, neste momento, as coincidências são muitas. Mudamos recentemente de morada. Agora estou no Bairro Pioneiros - Pontal Norte - onde morei de 1997 a 2000, nos tempos de Rádio Menina, na minha chegada a BC, começo da jornada balnear. Moro ao lado do edifício em que residimos na época. Quase porta com porta. Agora, retorno ao trabalho no mesmo prédio onde, orgulhosamente, fiz um trabalho considerado bom por tantos - embora criticado por outros, mas é do jogo e não fosse assim não teria a menor graça - época de Diretor de Cultura nomeado pelo prefeito Leonel Pavan em 2001. Agora, outra coincidência: sou nomeado por sua filha, prefeita eleita e empossada, naquela época apenas uma menina. O destino atropela a realidade, no melhor e ótimo sentido.

Acho essas coincidências uma premonição realizada e benfazeja.

Trabalhar é comigo mesmo. A prefeita não se arrependerá. E aguardemos as outras voltas do mundo ao redor do sol pra ver que bicho vai dar.