Má fama é como uma Bola de Neve ladeira abaixo
- Aderbal Machado

- 11 de ago. de 2024
- 1 min de leitura
O sistema de tratamento de esgoto de Balneário Camboriú, em 2015 (dezembro e novembro), mostrou uma eficiência de 92% e 95%, respectivamente. A nova ETE foi construída no governo de Edson Renato Dias, o Piriquito. Encerrando o seu mandato em 2016 e assumindo o atual governo, o sistema decaiu a ponto de, após índices não recomendáveis de eficiência a cada análise, chegar a um trágico 1% em janeiro de 2024, exatamente na temporada passada, enquanto os drones de Dubai iluminavam o céu da Praia Central na virada de ano. De tal modo que as análises de balneabilidade apresentaram-se com índices enormes de coliformes fecais no mar da Praia Central. Nem se fala no rio Camboriú, porque este é uma hecatombe ambiental desde sempre e continua. Tanto quanto o Peroba.
Hoje se busca uma recuperação após sete anos de incompetência medular na gestão do sistema pela Emasa - graças a um diretor incompetente mantido todo o tempo pelo atual prefeito. Uma irresponsabilidade e uma visão tosca de gestão. A recuperação é possível, se não repetirem as besteiras cometidas. Mas a mancha que ficou vai ser complicado desfazer.
A repercussão dessa negatividade ambiental foi dura demais, profunda demais. A pior possível, como seria de esperar, em nível estadual e, principalmente, nacional e continua lá, insculpida no imaginário coletivo. E é mancha indelével. Não há como fantasiar ou dourar a pílula com apelos de eloquências tipo tudo ser "maior do mundo". Essas coisas ruins e mal cuidadas são assim: descem a ladeira como um Bola de Neve.











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