Moradores de rua: a verdadeira falência dos direitos humanos
- Aderbal Machado

- há 8 horas
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Moradores de rua e andarilhos, a mais recente e grande polêmica.
Primeiro - A verdade é que, continuo dizendo, as cidades de origem é que deveriam ser acionadas das razões pelas quais eles saíram de lá.
Segundo - A maioria, quando abordada, não quer: emprego, ser atendida, voltar pra casa, ser alojada, submeter-se a tratamento.
E a razão, repito também, foi amplamente abordada num encontro na Câmara de Vereadores de Balneário Camboriú, recentemente - inclusive envolvendo familiares de alguns. Depoimentos afirmaram que muitos deles ganham, nas ruas, muito mais do que um salário mínimo de renda, limpinho. Houve casos apontados de ganhos de mais de três salários mínimos. Neste caso, trabalhar pra quê? A conclusão é simples: enquanto receberem esmolas, ficarão nas ruas.
Terceiro - Boa parte é de viciados em drogas e usam os dinheiros recebidos para comprar, alimentando os traficantes com renda segura.
Quarto - Alguns têm ficha policial em aberto, até por delitos maiores ou pena de prisão decretada.
Quinto - Muitos praticam furtos ou até roubos, seja contra pessoas ou contra patrimônio particular ou público.
Sexto - Muitos são renegados pelas próprias famílias; outros tantos não querem viver em família, pelo controle de sua vida desregrada - principalmente por causa do vício de drogas - que a família quer evitar.
É preciso bem mais do que denúncia de abalo social pra resolver isso.
Este não pode ser o futuro dessa gente. Se alguém defende que eles devam permanecer nas ruas, "democraticamente", sem serem "incomodados" pelo direito de ir e vir, então fica decretada a falência dos verdadeiros direitos humanos.

DADO RELEVANTE
Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) registrou 236.400 pessoas (1 em cada mil) vivendo em situação de rua, abrangendo essa população em 64% dos municípios brasileiros.










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