Micromobilidade: só educar para o uso de autopropelidos não resolve satisfatoriamente
- Aderbal Machado
- há 4 dias
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A micromobilidade envolve o uso de veículos leves, como bicicletas, patinetes elétricos e ciclomotores, geralmente para percorrer distâncias curtas.
Educar para o uso é o que está sendo proposto na Câmara de Vereadores, na discussão à busca de soluções para a invasão desses pequenos veículos.
Na audiência pública, o agente de trânsito Peterson Lourival Lopes destacou a importância de os pais conscientizarem os filhos menores de idade que são usuários de equipamentos de mobilidade individual autopropelidos (como patinetes elétricos) e também explanou as diferenças entre quatro equipamentos expostos no plenário, trazidos por comerciantes do município (dois autopropelidos, um ciclomotor e uma bicicleta elétrica).
A questão toda é que já há decisões sobre os cuidados devidos. Não estão respeitando, principalmente quanto à circulação nas ciclovias e ciclofaixas. Ali, inclusive os ciclomotores maiores andam a velocidades estúpidas. E com adultos supostamente mais responsáveis e menores, por suposto. Se atropelar alguém, desmantela o vivente. Se for um idoso, as consequências são imprevisíveis. Mas certamente haverá muita gravidade.
Educar é necessário, mas controlar é preciso. Controlar com punição nos casos extremos ou reincidências. Veja-se o exemplo do uso de celulares nas escolas. Houve, por anos, uma intensa intenção de educar para evitar-se seu uso lá dentro das salas de aulas. Não resolveu nada. Como tempo, só piorou. Finalmente, proibiram.
A discussão é oportuna, mas enquanto discutem, o trânsito vai se enchendo desses veículos. Que, na realidade, ajudam nas idas e vindas das pessoas. Daqui a pouco serão tantos que poderá ficar incontrolável. E então só educar vai falhar.
A isso tudo una-se o registro de quem usa, para atribuir responsabilidades e uma sinalização estupidamente forte nas ciclovias e ciclofaixas.
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