Meus votos mal dados e agora muito arrependidos

Na eleição de 2022 só não tenho qualquer tipo de arrependimento no voto dado ao Carlos Humberto (PL), meu amigo e deputado estadual de SC em plena e boa atividade. nos outros: no Bolsonaro no segundo turno votei por exclusão, pois jamais votaria no Lula. Governador (Jorginho), senador (Jorge Seif) e deputada federal (Daniela Reinehr), mal empregado meu voto. Decepção total. Uns, porque estão me fazendo desacreditar no meu próprio discernimento, afinal moldado por questão ideológica e pessoal e no caso de Jorge Seif porque só fez lambança até agora e na Daniela porque não fez absolutamente nada para justificar meu voto.

O voto em Jorginho no segundo turno foi por eliminação também, pois o concorrente era PT, o Décio Lima, embora meu amigo pessoal e com quem mantenho boa relação. Mas o de senador deveria ter dado a Raimundo Colombo, a quem conheço muito bem e com ele cheguei a trabalhar na campanha em 1988 (prefeitura de Lages) e o de deputado federal deveria ter dado a Júlia Zanatta. Pelo menos esta mostra raça, coragem, destemor e define bem sua posição, com seus erros e acertos, mas é do jogo. Só não erra quem não tenta ou não faz.

Em todo caso, ficar lamentando é inútil. O consolo é que outras vezes virão. A barriga não dói uma vez só.

A decepção com Bolsonaro se acentuou agora mesmo, com um vídeo dele pedindo voto pro filho, como candidato a vereador em Balneário Camboriú. Consolidando a narrativa de muitos: no fim é só interesse familiar e particular. Meu voto não terá. Nem amarrado.