Manobras políticas derrubam presidentes de partidos em BC
- Aderbal Machado

- 24 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
O vereador Omar Tomalih tenta explicar, numa nota oficial, sua posse como presidente municipal, indicado pelo presidente estadual do diretório do União Brasil. Tenta dar ares até de normalidade. A questão é simples: o prefeito colocou Julimar Dagostin, como presidente do diretório - seu chefe-de-gabinete - certamente com alguma intenção. Julimar retirado a fórceps do cargo, como foi, não significa, nem de perto, uma atitude pacífica ou natural.
Omar Tomalih afirma que o partido terá uma caminho na eleição, mas não diz qual. Supondo-se, por exceção e pela lógica do próprio fato, que não será o candidato atual do prefeito à prefeitura. Fosse assim, poderia ter ficado como estava. Não se pode afirmar com quem estará ou se lançará candidato próprio, mas o indicado não será o nome preferido do prefeito.
Já se fala também que o Podemos estaria para destituir o seu presidente municipal, o correto secretário de Obras e cidadão respeitado na comunidade, Osmar de Souza Nunes Filho, o Mazoca. Outro indicado do prefeito. Quem assumiria, não se sabe. Por enquanto é fofoca. Por enquanto.
Ou seja: o prefeito tentou tomar as rédeas de vários partidos: PL, UNIÃO BRASIL E PODEMOS. Para formar uma coligação e ganhar espaço de rádio e televisão, quem sabe, e, assim, tentar disseminar suas falas - se bem que espaço nem sempre resolve: Enéas Carneiro lançou-se candidato nas eleições de 1994 com o tempo de 1 minuto e 17 segundos no horário gratuito. Mesmo sendo o PRONA um partido ainda sem expressão, o resultado surpreendeu os especialistas em política. Enéas foi o terceiro mais votado, com mais de 4,6 milhões de votos (7%), posicionando-se à frente de políticos consagrados, como o então governador do Rio de Janeiro, Leonel Brizola, e o ex-governador de São Paulo Orestes Quércia, ficando atrás apenas de Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.










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