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  • Foto do escritorAderbal Machado

Incompetência do esgoto ou esgoto de incompetência

Desde quando se constituiu a nova Estação de Tratamento de Esgoto de Balneário Camboriú, projetava-se ocupar o lugar das antigas lagoas, ainda lá, com um belo parque comunitário. De lá pra cá, nada aconteceu. Nem planos. Só raras conversas. Raríssimas.


Em compensação, e pior ainda, desde quando se constituiu a nova Estação de Tratamento de Esgoto de Balneário Camboriú, a expectativa era encerrar de vez o drama de poluição da cidade, principalmente seus rios e o mar. A ETE atingiu um ápice de 95% de eficiência, até Piriquito deixar a prefeitura. Depois, com a troca de governo e de prefeito, um surto de incompetência assomou e a eficiência caiu para menos de 20%. Poucos entenderam. Afinal a ETE estava prontinha. Era só continuar a funcionar, com manutenções aqui e ali. E ampliações complementares, já dispostas em previsões. Pois nada aconteceu. A falta de simples manutenção do sistema jogou no buraco o tratamento de esgoto. Ainda está vergonhoso.


Isto seria principal - e ficou pra trás.


A continuação do traçado da Martin Luther além da rua Venezuela até atingir o acesso principal a Itajaí, criando um novo elo de ligação, aliviando o tráfego urbano e, sim, dando um fôlego a mais na mobilidade urbana, tão veementemente sacrificada por aqui a cada dia mais e sem qualquer atitude lógica para resolver ou apenas encaminhar uma solução.


Isto seria principal - e ficou pra trás.


Durante esse tempo todo elucubrações frutificaram, sonhando com um parque natural no lugar de uma sólida área urbanizada e ocupada. Não faltaram revoltas. Pouquinho mais atrás, contrataram até o escritório de Jaime Lerner para dispor um sonhador projeto de transformação urbanística de Balneário Camboriú. Onde está? O que decorreu depois dele?


Oito anos não bastaram para manter o principal e o mínimo. Quantos mais bastariam?



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