Fatores eleitorais: Lula, Bolsonaro, esquerda, direita...
- Aderbal Machado

- 29 de out. de 2024
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As notícias sobre os resultados das eleições variam de derrota acachapante das esquerdas até derrotas do bolsonarismo e vitória do PT, seguindo-se, claro, aso de clara controvérsia. Gleise, presidente do PT, exalta a vitória em Fortaleza e em Pelotas como se fosse o retrato do PT e das esquerdas nas eleições. Evita São Paulo e Porto Alegre, claro.
O bolsonarismo nem foi tanto assim, mas a direita e a centro-direita fizeram roça nos votos. E na campanha notou-se a tentativa de exponenciar valores do bolsonarismo como fator preponderante. Por isso a briga do próprio Bolsonaro com Caiado, governador de Goiás, cujo candidato na capital ganhou do de Bolsonaro com folga. Além disso, Bolsonaro perdeu a oportunidade de se definir claramente em relação a SP e a Curitiba. Ficou circulando feito mosca tonta e se perdeu. Com Lula foi igual. E quando ele se definiu, perdeu. Seu esforço em SP a favor de Boulos beirou o ridículo - e terminou com críticas dentro do próprio PT.
Finalmente, ante a constatação prática da surra de votos, Gleise Hoffmann encontrou a solução para o embate esquerda-direita: controlar as mídias sociais. Onde a direita e os conservadores imperam absolutos. Melhor seria mudar os rumos do PT - e isto é tese interna fartamente difundida. O PT perdeu a sua pregação e hoje só tem a figura de Lula a segurá-lo. E até isso - ou principalmente isso - está com desgaste imenso. Lula envelheceu não apenas na idade. Está estacionado em 2002.










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