Esquerda, volver!
- Aderbal Machado

- 14 de jun. de 2024
- 2 min de leitura
A mim, ao longo da história vivida em vários episódios da política estadual, parece ser fatal quando um candidato, pré-candidato ou pretendente, em qualquer estágio de sua trajetória, prioriza atacar adversários ao invés de louvar ou demonstrar suas próprias competências ou capacidades, ou um histórico de sua vida nos cargos ou funções eventualmente ocupadas, até na sua vida profissional - isto é sinal de fraqueza ou de falta inequívoca de conteúdo. Enfim, falta do que dizer.
Acontece agora. A equipe do pré-candidato do prefeito - e ele mesmo - resolveu atacar a candidata Juliana Pavan. E com um argumento despropositado, por não se assentar em realidades: chamá-la de esquerdista. É de uma ingenuidade gigante. Ela, em definitivo, não tem um traçado nem parecido com isso. Mas o prefeito atual tem. Só olhar suas simpatias e filiações partidárias passadas. E algumas imagens com companhias de líderes esquerdistas, como Marina Silva, para quem ele fez campanha presidencial, inclusive.
A discussão, contudo, para por aí. Não preciso gastar vernáculo com isso, tamanha a bobagem que envolve no seu contexto e no seu âmago.
Ficarão o tempo todo atacando a candidata e deixarão de promover seu próprio candidato. Isso é fundamentalmente estúpido em campanha eleitoral.
Prefiro ficar com a publicação do jornalista Waldemar Cezar Neto, do jornal Página3, que fulmina com fogo alto a história da turma do prefeito. É cirúrgico:
Disparo em massa de informações falsas -dos que não têm memória- tenta associar Juliana Pavan ao PT (pagina3.com.br)
Se isto for adiante, haverá muito choro e ranger de dentes. E não será no terreno dos adversários do pré-candidato de algibeira do prefeito.
Em todo caso, prevalece um ditado, ante a clara inconformidade dos defensores do pretendente de situação à prefeitura e à sua má aceitação eleitoral: não se pode negar ao enforcado o direito de espernear. Que seja pelo menos um bom consolo.










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