Eleição não é um sorteio
- Aderbal Machado

- 17 de jul. de 2024
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Há uma quantidade enorme de besteiras em manifestações ideológicas na eleição municipal. Em todos os lugares muitos dispensam debates proveitosos, com projetos e programas ou ideias práticas de como resolver as coisas no âmbito das cidades, preferindo priorizar debates ideológicos. Pior ainda quando vem essa estorinha de "esquerda ou direita" ou "bolsonarismo" ou "lulismo". Nada mais indevido e inútil.

Prefeito é o gerente da cidade. DA CIDADE. Ele precisa tratar a todos por igual e o eleitor precisa ter no horizonte a escolha de alguém capaz de fazer o trabalho, destacando-se os itens principais: saúde, educação, mobilidade, saneamento, assistência social, estrutura, criação de oportunidades para todos e segurança. Essas são as principais metas.
Haver no meio disso as questões partidárias e políticas, as traições e as más escolhas, críticas e exceções é normal e inevitável e é do jogo democrático, mas falar em ideologia é uma bobagem sesquipedal. Prefiro falar em capacidade de fazer. Idoneidade moral. Currículo. Exemplos. Poder de convencimento, empatia, operosidade e, claro, as parcerias ao redor.
Dizia Nereu Ramos: "Política é a arte de engolir sapos". Traduzindo: às vezes é preciso superar alguns preconceitos ou deixar de lado questiúnculas para se chegar a um bom lugar, sejam quem forem os interlocutores. Eleição não é um sorteio.










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