Deficiências de inclusão e/ou mobilidade na cidade
- Aderbal Machado

- 26 de nov. de 2024
- 1 min de leitura
Ao andar em qualquer rua, exceto a Avenida Atlântica, idosos (ou principalmente eles), não encontram bancos para sentar e dar uma descansada básica em caso de cansaço ou apenas pra levar um papo descontraído. Mesmo na orla deveria haver mais bancos. Bem mais. Ou (não é privilégio e nem esquisito) destinar alguns exclusivamente a idosos (igual filas de bancos ou supermercados - e neste último caso nem sempre funcionam).
E nas lojas, pequenas e grandes lojas - ou mesmo nos mercados - inexistem assentos para idosos. Algumas vezes passo por isso, quando na espera no atendimento ou quando, com minha ilustre e amada esposa, vamos às compras e tenho de aguardá-la. Inexistem assentos. Há lojas onde havia espaços específicos - as Lojas Renner, por exemplo, na área de provadores. Um dia, indo lá, vi que tiraram. Desculpa: os homens discutiam muito ali. Meu Deus! Dispersem os assentos! Ao invés de matarem os carrapatos, mataram a vaca. Ou seja: por culpa de alguns ou de algo episódico, cortaram o direito de todos.
Nos supermercados não é raro - até pelo contrário - jovens ou não idosos serem atendidos nos caixas especiais. E muita vez com carrinhos atopetados.
A regulação ou a disciplina - nestes casos - são dos estabelecimentos. Há lei específica. Que se cumpra. Ponto.
Claro, nem falamos na horrorosa incapacidade do sistema ou do meio urbano de facilitar a vida de cegos, cadeirantes ou idosos. Seja com passeios de aclive perigoso, incompletos, cheios de bugigangas, cartazes ou os raios que os partam.











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