Os episódios envolvendo o prefeito Fabrício Oliveira e o deputado Carlos Humberto dentro do PL, acabaram causando uma guerra interna pela indicação do nome para concorrer à prefeitura.. Fabrício não quer Carlos Humberto e Carlos Humberto afirma que vai disputar a candidatura na convenção partidária, medindo forças. Claro ser isto uma guerra declarada entre os antigos companheiros de poder - prefeito e vice por dois mandatos. Guerra com reflexos locais de alto efeito - porque mostrará quem é quem - e guerra rebatida em Florianópolis, com o governador privilegiando o direito de Fabrício indicar nome. Pode ser isto normal, mas o governador, endossando Fabrício, um forasteiro na mesa do partido, renegou seu líder do governo na Assembleia, aliado fiel de todas as horas. Não dá pra considerar pouco.
Lá atrás, quando tudo isso era previsto o cogitado, alguns parlamentares declararam discordar. O fato ocorrido efetivamente, silenciaram.
Conversei com um membro do PL e líder político proeminente. Ele me disse que o silêncio é devido ao constrangimento de ou atingir o governador ou atingir o prefeito. Bom, mas política e atividade partidária é isso mesmo: decidir-se. A omissão é indevida em qualquer caso. Quem receia melindres e choques, não se meta em política.
As bancadas federal e estadual foram pra bem longe. Nem pressão interna e nem externa. Traduzindo: deixaram Carlos Humberto de lado. Imagino que isso terá um preço agora e na eleição de 2026 no que depender de busca de votos em Balneário Camboriú. Porque então o atual prefeito estará sem mandato e, muito provavelmente, com Carlos Humberto eventualmente fora da disputa, a oposição se fortalece para vencer a eleição e, cá pra nós, as negociações pela manutenção de cargos e poderes se resumirá a zero se a oposição tiver sucesso. Ou seja, todos perderão e a oposição navegará em mar de almirante. E, de pequena, se tornará grande.
