Alteração viária foi precipitada

Fui usuário do trajeto a partir do acesso à avenida do Estado desde o bairro Pioneiros, onde moro. O acesso acabou, passando-se ao uso da nova avenida Martin Luther. Ficou ruim a manobra e preferi, a partir de então, seguir pela Avenida Brasil, a partir da Protásio Caetano, porque ali fica a saída da minha garagem. Há momentos de tranqueira, pela preferência de muita gente pelo trajeto. Alguns por falta de opção ou por comodidade (não comodismo) ou praticidade de trânsito. Lá na frente, entra-se na 1901 ou na 1131 e segue-se até a Martin Luther e dali direto à Câmara Municipal. Meu caminho da roça. Não é muito complicado.

Depois das mudanças na Avenida do Estado em função da Martin Luther, e foram três em sequência (fecha, libera o contrafluxo, fecha de novo, decidindo-se por quatro pistas só no sentido Itajaí), um taxista que contratei para uma corrida, porque meu carro me deixou na mão, foi por ali e não me deu tempo de aconselhá-lo a não ir. Danado de complicado. Pista ainda com asfalto novo, sem sinalização, cheia de cones no meio. Enfim, ruim. Imaginei um caminhão largo indo por ali.

Digo tudo isso pra concluir: houve precipitação em mudar o trânsito e o jeito de fazer foi uma improvisação primária. Melhor seria deixar a pista reversa na Avenida do Estado, até a definição de coisa melhor. Ou até a abertura definitiva da Martin Luther encontrando o acesso a Itajaí. Não há nenhuma razão mais ponderável para, concluído o novo trecho da Martin, passar-se a usá-lo sob improviso no trânsito - que é intenso na hora do rush.

Enfim, foi precipitado e desnecessário alterar o sistema de tráfego como se alterou, a meu ver. Mas eu sou apenas um.

E nem me influencio por críticas daqui e dali e cenas filmadas de caminhões que param na subida da rua de acesso ou cenas de cargas caindo. Porque caminhoneiro bom não se deixa vencer por isso e carga que cai é carga mal arrumada, só isso. Mesmo assim não dá para dizer que é o ideal.