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O exemplo de Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma

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O exemplo de Clésio Salvaro, prefeito de Criciúma, ganha repercussão e provoca reações interessantes. Lá atrás, ele criou a Guarda Municipal e, mais adiante, noutro mandato, a extinguiu.


O argumento foi simples: a Guarda nada resolveu em termos de segurança e redução da criminalidade na sua cidade. Parece controverso e inverídico, porém fato. O prefeito de Criciúma decidiu ampliar o apoio à Polícia Militar. Até onde se sabe, inexiste arrependimento. Para ele, a custo-benefício da GM não correspondeu.

Ainda é possível discutir isso, claro. Mas por enquanto é só.


Depois, o prefeito ultrapassou encarou outras procelas: resolveu peitar os sindicalistas do município, cobrando deles cumprimento de expediente regulamentar no serviço público, naquilo permitido por lei. Debatendo de peito aberto a questão salarial.


E por último, acendrou sua postura contra a presença massiva e cada vez mais frequente de moradores de rua pela cidade. A maioria, segundo levantamentos, de fora de Criciúma e até do Estado, ocorrência também de Florianópolis e Balneário Camboriú, por exemplo. Ele quer vê-los trabalhando ao invés de circulando pelas ruas. E oferece oportunidade. Palavras dele: "trabalhador sim, vadio não".


Porém hoje, em qualquer lugar, morador de rua ou pedinte, se caprichar e sem muito esforço, recebe mais em dinheiro e ajuda do que alguém, por exemplo, que trabalhe e ganhe o salário mínimo. Em alguns casos até com renda de dois salários mínimos. Um ganho sem encargos e sem quaisquer outras obrigações, com expediente maleável. Há casos, como em Florianópolis, onde refeições diárias são ofertadas a moradores de rua cadastrados. Boa medida humanística, mas tende a eternizar a condição deles. Conclusão é simples: trabalhar pra quê?


Os municípios devem e precisam ofertar condições variadas de ocupação, tratamento, alojamento provisório, alimentação eventual, atendimento psicológico e meios de retornar às suas origens. E aí há um choque: eles, em maioria, não querem retornar às suas cidades. E lá é o melhor lugar para refazerem suas vidas, pois lá estão suas famílias e suas raízes.


Recentemente, um caso discutido: um ônibus vindo da Bahia despejou na Capital algumas dezenas de pessoas, sem razões palpáveis e sem destino certo. Um profundo desrespeito, mantido por demagogia com pedantismo de socialização. Nada mais que manter a miséria dos miseráveis.


Enfim, criaram um protótipo social às avessas. Onde esse pessoal nem recebe o peixe e nem aprende a pescar. Figurativamente falando e aplicando um velho ditado.


Sem falar nos tantos casos criminais repetidos em várias cidades, de moradores de rua esfaqueando pessoas (Balneário Camboriú), agredindo gratuitamente (Florianópolis), matando-se mutuamente (Balneário Camboriú), ameaçando e constrangendo até idosos pelas ruas, forçando apoio ou dádivas. Se eles merecem, como querem alguns, a liberdade de ir e vir, nós também queremos. A lei é pra todos.

 
 
 

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