Juliana faz mudanças radicais na gestão do Hospital Municipal

Secretaria de Saúde deflagrou processo de reestruturação interna da equipe gestora do Hospital Municipal Ruth Cardoso. A diretora-geral da unidade, Andressa Haddad, deixou o cargo nesta segunda-feira (28). A partir desta terça-feira (29), a secretária de Saúde, Aline Leal, assume interinamente a direção do hospital, acumulando funções, visando garantir a continuidade dos atendimentos e a estabilidade da gestão enquanto as mudanças planejadas para a unidade avançam.

Outras substituições ocorrerãona equipe diretiva do hospital ainda nesta semana, com foco no fortalecimento dos serviços e aprimorar os fluxos de atendimento.

Entre as medidas adotadas, o envio à Câmara de Vereadores de Projeto de Lei prevendo a contratação de profissionais ACTs da Saúde, com vínculo de dois anos, para maior estabilidade às equipes e ao funcionamento da unidade. Prevista também a criação da função de diretor clínico obstétrico para a maternidade do hospital.

Além disso, nos próximos dias será lançada nova licitação para o gerenciamento do Centro Obstétrico, ensejando, assim, a rescisão do contrato emergencial com a atual empresa responsável pelo setor. O contrato vigente para o funcionamento da maternidade, celebrado em 2020, também será alvo de auditoria interna, conduzida pela Controladoria Geral do Município, a fim de garantir transparência e apuração detalhada sobre a execução dos serviços prestados pela empresa no período.

“A prioridade da gestão é humanizar cada vez mais o atendimento à população. O Hospital Municipal Ruth Cardoso é uma referência, e precisamos garantir que cada paciente se sinta acolhido e amparado. Ao mesmo tempo, estamos revendo processos, estrutura e equipes, com o objetivo de oferecer um atendimento cada vez mais eficiente, organizado e sensível às necessidades das pessoas”, afirmou a secretária Aline Leal.

Nova licitação para gestão

Ainda neste ano, o governo municipal também pretende lançar nova licitação para a mudança na gestão do hospital, considerando que a comissão responsável pelo processo anterior recomendou a não homologação do certame, após pareceres emitidos pelo Ministério Público de Santa Catarina e pelo Tribunal de Contas do Estado. O relatório final da comissão responsável pela licitação iniciada em 2023 apontou inviabilidade financeira para execução e falta de projetos técnicos detalhados.