Em quem vou votar ou não votar ano que vem
- Aderbal Machado
- 20 de set.
- 2 min de leitura
Há dúvidas e há certezas na votação da eleição do ano próximo. Muitos, como eu, sabem com convicção em quem NÃO votar. Eu sei. E é mais raro saber EM QUEM votar. Por enquanto só um voto definido por antecipação: Carlos Humberto Metzner Silva, atual deputado estadual. Esteja ele onde estiver, partidariamente falando. Gosto do seu estilo escancarado de se comunicar com seus eleitores e mostrar serviço. E de não ser um deputado sazonal, daqueles que só aparecem de quatro em quatro anos nos contatos com o eleitor. Pelo contrário, é uma fera de mobilidade. Carlos é uma raridade, considerados os hábitos de políticos do Brasil.
No mais, confesso renitência no voto para governador, senador e deputado federal. Para governo, só não voto em Jorginho Melo, nem tanto pelo seu trabalho administrativo e sim por posturas políticas insossas e contraditórias. A mim me parece, neste particular, nada confiável. Nos eventuais concorrentes, por enquanto, vou pensar. Outra certeza: PT não. O prefeito de Chapecó, João Rodrigues poderia ser uma opção. Poderia. Ainda não é. Se houver outras alternativas é melhor. Quero mais opções.
Ao senado, Esperidião. Trabalhador, sem dúvida. Conhecedor da realidade política e catarinense, sem dúvida. Sabe onde tem o nariz e é focado, além de cooperador do Estado nas horas necessárias. Caroline de Toni seria uma boa opção, mas está sendo alijada por Carlos Bolsonaro, um turista político enfiado garganta abaixo de SC e com aval tácito do governador - e aí está um dos fatores negativos pelos quais não voto nele.
Nunca tive tantas dúvidas, desde meu primeiro voto em 6 de janeiro de 1963, no referendo entre parlamentarismo e presidencialismo. Votei presidencialismo e me arrependi. Tarde demais.

UMA AMIZADE DE MUITO TEMPO E CONFIANÇA ABSOLUTA
Comentários