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Bolsonaro e Lula, dois populistas; só que um consegue sair às ruas e juntar povo e outro não


Populistas são os dois: Bolsonaro e Lula. Nem precisa demonstrar. É muito evidente.

Se Bolsonaro não surgisse no cenário de surpresa, a agenda a ser cumprida neste momento seria outra. Continuaríamos investindo verdadeiras fábulas em outros países e os orçamentos de empresas estatais continuariam sendo drenados pela corrupção descarada, da qual nem os fundos de pensão escaparam, conta que os servidores estão pagando. Quietinhos como cordeiros.

Populistas são os dois, mas só Bolsonaro, neste momento, consegue reunir multidões por onde anda. Seja em eventos programados ou em meras viagens de rotina pelo Brasil.

Sempre acusado, à falta de melhor interpretação, de "andar sem máscara e causar aglomerações".

O populismo vai a um ponto extremo quando conseguem transformar vantagens em desvantagens e vice-versa, dependendo do lado. Em 2016, nas Olimpíadas do Brasil, o Brasil conquistou menos medalhas do que agora. Enquanto o governo enaltece o desempenho, evidenciando que a maioria dos vitoriosos tem incentivos oficiais - em patrocínio ou bolsas, a oposição expõe que isso decorre do governo anterior. Mas no governo anterior tivemos as Olimpíadas de 2008, 2012, 2016 e os resultados não se mostraram tão bons. Na Olimpíada passada, com o dobro dos atletas de agora. Ou seja, é qualidade, não quantidade.

Há os que criticaram a extinção do Ministério dos Esportes, fator que contribuiria para a precarização das práticas e das preparações. Mas isso não influenciou na eficiência dos atletas. Pelo contrário. E quanto atribuem a governos anteriores os efeitos e resultados de agora, esquecem do fracasso rotundo da Copa do Mundo de Futebol, tão incentivada e patrocinada quanto os Jogos Olimpíacos. Aliás, em Copas do Mundo em seus estádios o Brasil pifou duas vezes: em 1950 e em 2016. Com um vexame de 7 x 1 para a Alemanha na de 2016 - inesquecível. E a gente lembra bem do uso político do governo Dilma durante a Copa. Direto e expresso. Pessoal. Portanto, esses males são congênitos de governos, se é que são males tão danosos. Deu tudo errado.

Enfim, seria estranho não tentarem desmerecer qualquer tipo de apoio, incentivo ou bom resultado, sem tentar jogar isso, quanto aos méritos, em outros governos. E quanto a erros, no atual.

Todavia, o quadro está aí. E, como disse Ulisses Guimarães, se pode tentar desviar o foco, mas dos fatos ninguém escapa.

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