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As manobras de oposição e pressão contra Bolsonaro não frutificam com tanta ênfase assim...


A votação da PEC do voto impresso demonstrou alguns aspectos interessantes:

Primeiro, o governo não tem maioria qualificada para aprovar uma PEC; isso nem é desvantagem, pois as oposição igualmente não têm.

Segundo, sem maioria qualificada (308 votos ou três quintos dos 513 deputados, a PEC rodou, porém obteve maioria simples de votos (229 contra 218). Essa divisão clara demonstra uma convicção capenga sobre o tema no legislativo nacional.

Outros números dão demonstrações de desestruturação dos opositores ao projeto e a Bolsonaro:

Presidentes de 11 partidos fecharam acordo com o Judiciário e garantiram voto contrário. O resultado foi pífio - até negativo -, comprovando que os comandos partidários não apitam nada nas bancadas: somados, seus deputados deram 170 votos a favor da PEC e 188 contra. Informação de Caio Junqueira, no Twitter.

Isso evidencia uma pulverização do poder partidário e do controle dos líderes sobre as bancadas. E isso explica, igualmente, algo cuja certeza já se prenuncia: inexiste clima de impeachment, como insistem opositores.

Para quem, como Bolsonaro, é tido e havido como encurralado e fraco, até que não está tão mal assim.

E finalmente, vão caindo as pregações. A última questionada foi a das urnas indevassáveis. Provado que não são, após a comprovação de invasão dos seus sistemas em 2018, confirmada pelo próprio TSE ("sem interferência nos resultados", disseram, mas quem garante, já que os logs foram deletados?).

Agora vem esta do próprio ministro Barroso, escorregando na verborragia, ao sugerir que "eleição não se ganha, se toma", num ato falho imperdoável. Dizem ter sido uma mera piada. Dizem ter sido a gravação explorada "fora do contexto". Não importa. Ele DISSE. E, seja em que cenário ou situação que for, um presidente do TSE não pode dizer nem como piada. E em contextos quaisquer. Ainda mais em público e com registro da imprensa. Ponto.

Porque, o passa-panismo da imprensa sobre o assunto nos conduz a outro raciocínio inverso: imaginemos a mesma declaração, em idênticas circunstâncias, explorada pela imprensa e sob as mesmas explicações e desculpas, ditas por Bolsonaro. Qual seria a interpretação? Alguém arrisca?

Finalmente, está aí a CPI da Pandemia que não nos deixa mentir: formada para encontrar rombos na atuação de Bolsonaro na atuação governamental, até aqui encontraram zero. Estão mais perdidos do que cachorro caído de mudança. E continuam apenas fazendo proselitismo vazio e raivoso.

Como disse uma vez Ulisses Guimarães ao então governador de SC Esperidião Amin, após um comício em que ele deu uma declaração polêmica e foi intensamente aplaudido. Declaração que, anteriormente, Paulo Maluf havia dito e foi apupado, quase agredido em praça pública. Esperidião indagou como a declaração não havia tido a mesma reação em duas situações parecidas. Ulisses, do alto de sua experiência, revelou: "Não é O QUE SE DIZ, mas QUEM DIZ".

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