Aqui estamos há 28 anos. Felicidades, BC
- Aderbal Machado

- 20 de jul.
- 2 min de leitura
Minha mulher e eu aqui chegamos pra ficar em agosto de 1997.
Foi uma feliz casualidade da vida, desses incidentes que acontecem um a cada cem anos. Era destino.
Indicado para trabalhar na Rádio Menina, contratado fui pelo meu amigo prezado Silvano Silva. E quem me indiciou, vejam só: uma pessoa de minhas relações de amizade, meu ex-diretor de rádio em Criciúma, com quem eu havia me desentendido seriamente pouco tempo antes: Eno Steiner. A vida tem lances pitorescos: indicado por quem poderia não ter o menor interesse de me indicar. Eno, todavia, era um sujeito certo, sério e justo. Falou comigo, ante minha estranheza do seu contato, e deu-me número do celular de Silvano. Imediatamente telefonei e, surpreso, Silvano espantou-se: "Já? Acabei de falar com o Eno".
Ele e Eno participavam da Acaert e lá Silvano se queixou de dificuldade de encontrar, imediatamente, uma apresentador para rádio e televisão, com experiência em redação e improvisos. O lugar era o de Elias Silveira, recém saído do Bote a Boca no Trombone.
Vim e fiquei.
Por três anos fiquei na Menina e depois migrei pra a Rádio Transamérica ou 99fm. E daí em diante foi uma sucessão de atividades, funções e cargos.
São 28 anos de vivência cheias de aventuras interessantes. BC tinha apenas 43 anos de emancipação. Sua estrutura tinha diferenças enormes, em comparação com a atualidade. Tinha carências também em quase todas as áreas, embora já fosse, então, um lugar desejado por tantos.
Tivemos, Dona Sonia e eu, a ventura de ver nascerem aqui nossos netos Júlia, Matheus e Yasmin, filhos de Janaína, a mais velha. E Arthur, filho de Andreia. As raízes ficaram mais fortes.
Hoje, ainda relembrando tudo com saudade e muita satisfação, vivenciamos os 60 anos desta terra. Numa fase muito especial da vida.
Felicidades, terra nossa. Aqui não nascemos, mas fomos adotados com carinho. Como tantos e tantos outros.
Uma coisa engraçada e premonitória: quando moramos em Jaraguá do Sul, frequentemente íamos a Florianópolis ou ao sul, para visitar amigos e passar alguns dias na casa de parentes. Passando por aqui, dona Sonia olhava a cidade e pensava, (só me disse isso depois, quando viemos residir) para si mesma: "Como deve ser bom morar aqui". Seu desejo se realizou.
Ela e eu somos muito felizes nesta terra benfazeja.
Abração, BC.

BALNEÁRIO CAMBORIÚ - ANO DE 1997 - CENTRO
VISTA DO RIO CAMBORIÚ E PONTE DA BR-101











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