Anistias
- Aderbal Machado
- 22 de set.
- 2 min de leitura
Repetindo o slogan dos tempos dos milicos, com as esquerdas nas ruas, bradando: "Anistia ampla, geral e irrestrita" é o que vemos, mas com sinal trocado. Na época pediram e ganharam. Ali desapareceram acusações de crimes de assalto, sequestro, até mortes. Renderam, inclusive, gordas indenizações e remunerações permanentes, pagas até hoje. Foram centenas de milhares e atingiram inclusive gente que não teve nada a ver com isso, até pelo contrário. Gente que arrumou testemunhos frios e situações inexistentes. Gente que ficou preso, se tanto, um mês, nada sofreu, continuou sua vida normal depois. E então figurou como "revolucionário" e "mártir". Conheci um monte deles, pois vivi aqueles tempos muito bem. Ninguém me disse e nem soube por leitura de ninguém. Verdade que houve muitas mortes nos porões da ditadura militar, muitas torturas também. A esses, a necessária reverência e respeito. Porém a imensa maioria de indenizados e reconhecidos como vítimas foram apenas figurantes aventureiros ou gente que até dedurou companheiros para os militares, como revelado no livro "Assassinato de Reputações", de Romeu Tuma Júnior, fatos incontestados até hoje pelos próprios personagens acusados no livro. Um deles o próprio Lula. Está lá, com todas as letras e detalhes para quem quiser ler. E Tuma sem nenhum processo ou retaliação judicial por isso. Quem cala consente?
Pois quando vemos toda essa mobilização de esquerdistas anistiados na época e contra a anistia agora dá vontade de chorar ou de rir. É ridículo. Confiam na memória fraca ou na falta de pesquisa do povo. Boa parte por mera preguiça e falta de conhecimento. Tudo tão fácil de pesquisar, seja pelo "Doutor Google" ou qualquer outra forma mais simples e rápida.
A mim não enganam.





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