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A vida é finita, mas o amor não é

Nós nos conhecemos, minha mulher e eu, exatamente num dia 30 de abril de 1975, numa casualidade da vida, numa cancha de bocha do Círculo Operário de Criciúma, no Bairro Próspera. Eu fui transmitir a inauguração para a Rádio Eldorado. Ela, funcionária da Carbonífera Próspera e associada do Círculo, foi participar. Fomos apresentados por um amiga comum e iniciamos a conversa ali e até agora os laços são fortes.

50 anos de parceria ferrada. Mais valorizada pelos redemoinhos, tempestades, furacões, tsunamis enfrentados juntos. Ela é a pessoa de minha mais absoluta e total confiança. Nada passa comigo ou pra mim ou pra nós que ela não saiba, porque eu a atualizo sempre. E vice-versa. Em qualquer circunstância: um lugar, um benefício, a melhor ou a maior porção de um bom petisco ou prato, sempre a reservo pra ela. E vice-versa. Encrencas? Encaramos várias. Discussões? Sim. Todos nas internas. Vividas ali, no recôndito mais profundo de nossos íntimos. E também ultrapassados ali. No mais, ela é teimosa, eu também sou. Ela é protetora, eu também sou. Eu a amo. Ela também me ama. Não tem coisa melhor.

Se tiver que ofertar a ela minha vida, em troco de sua segurança e felicidade, eu dou. Sem medos ou arrependimentos. Partirei, neste caso, sem quaisquer óbices ou rancores. Pelo contrário, deixarei meus perdões infinitos gravados para sempre.

Porque a vida é finita, mas o amor não é.

 
 
 

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© 2020 | Aderbal Machado

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