A nova linha integrada de ônibus urbanos de Balneário Camboriú entrou com uma característica interessante, de prestar um serviço mais completo, como a facilidade de se adquirir passes, através de uso de tecnologia eletrônica e também permitir usar mais de um ônibus para chegar ao destino com uma única tarifa.
Mas há muitas críticas, até aqui. A fase, entende-se, é experimental, porém com muitos erros primários. Que não deveriam acontecer dado o planejamento que, presume-se, tenha precedido à implantação do sistema. Afinal, Balneário Camboriú não é uma cidade complicada, até pelas dimensão do seu próprio território e por ser uma área de terrenos planos, sem muitos aclives e declives complicados. Como é uma comunidade concentrada, melhor ainda.
Há, no entanto, críticas à falta de pontos adequados, uma circulação ainda indesejada - por não abranger pontos considerados vitais de concentração de usuários - e, finalmente, por ter situações esquisitas, como a de se tomar dois ônibus para ir do Bairro das Nações ao Bairro dos Municípios, uma distância de mais ou menos cinco quilômetros. Convenhamos que é um inconveniente incompreensível. Além de testemunhos de longas esperas e distâncias razoáveis para as pessoas chegarem a um ponto mais próximo.
A prefeitura alega que é fase experimental e tudo pode mudar. Espera-se que para melhor. Afinal, houve tempo suficiente para se montar um sistema mais funcional e sem tantos senões.
