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  • Foto do escritorAderbal Machado

Os cheques pré-datados de Carlos Moisés aos prefeitos

A campanha eleitoral, com seus defeitos e virtudes, produz alguns eventos merecedores de avaliação.

Por exemplo, o fato de o candidato a governador (caso específico de SC) poder, antes dos prazos delimitados na legislação, sair por aí, cidade por cidade, região por região, assumindo compromissos de obras - verdadeiros cheques pré-datados, a serem cumpridos somente num próximo mandato.

E aí se forma um fenômeno:

Se ele se reeleger, poderá cumprir ou não. Se cumprir, ótimo. Se não cumprir, já estará com o fato consumado na mão, reeleito e com um mandato inteiro pela frente. Poderá dar mil desculpas e ficará por isso mesmo. Não haverá mais como pressionar ou cobrar.

Se não se reeleger, caberá ao sucessor cumprir ou não os compromissos, cobrindo os cheques pré-datados. E os méritos serão atribuídos a quem? A Carlos Moisés. Se não cumprir, ficará com o ônus. O Moisés será o bonzinho e o mau será o ocupante do cargo.

Ou seja: fatura de qualquer jeito, com mais ou menos proveito.

Compromisso de obras é lindo, mas depende de alguns detalhes, a começar pelo comprometimento do orçamento. E de situações inesperadas e atípicas.


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