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"INDÚSTRIA DA MULTA": Há sinceridade nisso? Os números não mentem.

Repete-se menos agora, mas durante a campanha eleitoral muitos candidatos abusaram da acusação de que a implantação de mais radares havia provocado um crescimento de multas - ou notificações - por excessos no trânsito. A "indústria da multa". Mandei gente às favas, depois de analisar os números do Detran sobre isso.


Os dados são indesmentíveis. Vejamos, desde 2016:


Infrações de Trânsito em Balneário Camboriú


2016 – 180.430

2017 – 192.020

2018 – 141.337

2019 – 60.564

2020 – 134.189

2021 – 71.080 (10.109 graves, 15.615 gravíssimas, 44.777 médias e 579 leves)


Excesso de velocidade (20% além do permitido): 39.758

Excesso de velocidade (até 50% além do permitido): 2.433

Avançar sinal vermelho em conversão à direita: 5.602

Avançar sinal vermelho em semáforo: 4.881


Note-se: o maior volume de notificações ou transgressões ocorreu quando havia MENOS radares. O que, simploriamente, comprova que MAIS radares ou sensores EVITA transgressões e multas, porque os condutores adotam mais precaução.


Há alguns exageros a serem considerados, convenha-se. Como a colocação de radares em pontos sem o menor nexo, como imediatamente após curvas em locais em que nada tem a ver com a sua implantação, por não representar qualquer risco no trânsito. Mas no geral, os limites cnntrolados estão corretos. Ninguém de nós gosta desse controle, mas ele é necessário. Os números demonstram. E finalmente, a lógica é fatal: quem comete infração é o condutor, não o fiscalizador. Seguindo tudo certinho, nada acontece.

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