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Empresas de transporte coletivo poderão falir ante a crise em SC

Os principais diretores de empresas de transporte coletivo catarinenses apresentaram durante a reunião da frente parlamentar a situação difícil que o setor essa passando devido à paralisação do setor há quatro meses, causada pela pandemia da Covid-19, e alertaram que, se nada for feito, poderá haver a demissão de mais de mil trabalhadores, além da falência de empresas tradicionais no estado.


De acordo com o deputado Valdir Cobalchini, Santa Catarina conta atualmente com 1.417 empresas de transporte de passageiros urbanos, intermunicipais e interestaduais, que contabilizam mais de 30 mil trabalhadores, que somente em 2019 transportaram mais de um milhão de pessoas.


O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Santa Catarina (Setpesc) e diretor da empresa Reunidas, Sandoval Caramori, alertou que a situação das empresas está ficando insustentável e muitas poderão falir. “Muitas empresas não estão tendo como manter a folha de pagamento e infelizmente terão que demitir seus colaboradores. Nós aguentamos até agora, quatro meses parados, sem receita.”


Segundo Caramori, as empresas terão que demitir por não terem recursos para pagarem no futuro as indenizações. Ele aponta como um dos problemas a liberação de empresas de fretamento, utilização de vans e ônibus clandestinos, que não são fiscalizados, enquanto que as empresas têm uma série de regras a cumprir.


O dirigente enfatizou que as empresas não querem dinheiro de graça do governo e sim condições de trabalhar e fez críticas ao governo estadual por novamente paralisar o setor na semana passada por mais 14 dias sem conversar com os empresários.



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